quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vida longa depende de predisposição genética

 
 Ter uma vida longa pode depender da predisposição genética, além de cuidar da saúde, fazendo exercícios e cuidando da alimentação. Um estudo feito na Escola Boston University of Public Health comprovou que as pessoas que vivem 100 anos possuem um conjunto de genes que aumenta a imunidade, o envelhecimento lento e a resistência à doença, uma descoberta que pode levar a novos tratamentos personalizados para se manter saudáveis por mais tempo.

O estudo, que comparou cerca de 1.000 indivíduos centenários escolhidos aleatoriamente, mostrou que os genes associados a prevenir doenças e aumentar a longevidade foram fundamentais para a alimentação dos idosos, permanecendo, ainda imperiosas predisposições genéticas para doenças relacionadas à idade, tais como a doença de Alzheimer e câncer.

Nos países ocidentais industrializados, chegar aos cem anos é uma raridade. Cerca de uma em 6.000 pessoas vivem até os cem anos. Apenas uma em cada sete milhões vive 110 anos. O tempo médio para um americano é de 78 anos, de acordo com o Centers for Disease Control.

Os pesquisadores descobriram que os marcadores genéticos para longevidade são distribuídos em todos os 23 pares de cromossomos que compõem o genoma humano, confirmando as suspeitas de que vida longa baseia-se em uma complexa interação da genética com diferentes processos biológicos. Os fatores ambientais e o estilo de vida, tais como não fumar e manter um peso saudável, também desempenham um papel-chave em quanto tempo uma pessoa vive, disseram os cientistas.

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