segunda-feira, 19 de julho de 2010

Anorexia nervosa: a incansável busca pela perda de peso



A imposição da mídia a cerca de um corpo magro e esbelto tem feito a cabeça de muitos adolescentes. Esta imposição influencia muitos jovens a desejar este estereótipo de beleza. Nos últimos anos foi crescente o número de adolescentes vítimas de transtornos alimentares, buscando atingir este “padrão de beleza” imposto pela mídia. Dentre os transtornos mais comuns, podemos citar a anorexia nervosa e a bulimia.

Vamos falar neste artigo sobre a anorexia nervosa, um transtorno alimentar caracterizado pela recusa de alimentos associado a prática exagerada de atividade física. Esta prática objetiva a excessiva perda de peso, podendo até levar a morte. A pessoa que possui anorexia nervosa normalmente não assume ter anorexia, por não enxergar a sua magreza, enxergando-se muito mais gorda do que realmente é, e apresentando ainda um medo intenso de ganhar peso, por isso procura não consumir muitos alimentos, pular refeições, comer apenas o que eles consideram como “saudável”.

Anoréticos costumam também não fazer refeições na frente de familiares ou amigos e até pular estas refeições, tudo isso com o incansável objetivo de perder peso o mais rápido possível, afinal para os anoréticos o padrão de beleza é a magreza excessiva e não um corpo saudável. Com isso eles apresentam uma preocupação excessiva com o valor calórico dos alimentos, sempre procurando consumir aqueles com menos calorias. Diante do baixo consumo de alimentos e da restrição calórica que apresentam, algumas complicações são geradas devido a falta de nutrientes no organismo, como a perda de massa óssea e massa muscular, queda de cabelos e fraqueza nas unhas, interrupção do fluxo menstrual, desidratação, alteração da pressão arterial e do funcionamento cardíaco, sensação de “fraqueza” e queda do sistema imunológico.

Muitas pessoas não percebem a presença de um anorético no grupo de convívio, pois alguns atos são vistos como “vaidade”, mascarando a doença e proporcionando um diagnóstico tardio e assim um comprometimento do tratamento. Este deve ser multiprofissional, com o acompanhamento de um nutricionista, psiquiatra, e outras especialidades médicas, como endocrinologistas e cardiologistas.

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