segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dor no Calcanhar - Conheça a Fasciite plantar



Cerca de 10% da população mundial apresenta a fasciite plantar.

Quem nunca ouviu a expressão “calcanhar de Aquiles”? O que pouca gente sabe é que ela remete ao herói Aquiles que, segundo a mitologia grega, era um homem muito forte, exceto por um ponto fraco: o calcanhar.
Lendas à parte, o certo é que o calcanhar é um ponto muito vulnerável mesmo. Tanto que ele pode ser o local de várias doenças. A mais frequente, sem dúvida nenhuma, é a fasciite plantar. Uma inflamação na camada de tecido mole localizada na região inferior do osso calcâneo e que atinge cerca 10% da população em pelo menos um momento da vida, garantem as pesquisas médicas.

“Essa é a causa mais comum de dor nos pés em adultos. Provavelmente acontece por uma fissura degenerativa mecânica por pressão direta no local durante a marcha ao longo da vida, ou seja, na origem da fáscia, região do calcanhar inferior e medial. É mais comum em pessoas com excesso de peso, atletas, mulheres e em quem tem a pisada pronada (aquela que toca o solo com a parte externa do calcanhar e rola o pé excessivamente para dentro). Existem inúmeras pesquisas demonstrando também haver um encurtamento do tendão da panturrilha como causa da dor”, explica o ortopedista, Vicente Carlos F. Macedo.

Segundo o médico - que atende, em média, dois casos por dia no consultório - a aparição dos sintomas é lenta e não está relacionada a quedas ou torções. O principal sintoma da fasciite plantar é a dor no calcanhar ao andar e ao ficar em pé. Normalmente ocorre ao se levantar e apoiar completamente o pé no chão, pois na posição de descanso, a fáscia está relaxada, porém, ao dar os primeiros passos, ela é alongada. “Para um diagnóstico, o médico perguntará se a parte de baixo do pé ou do calcanhar está sensível e se existe dor ao alongar a sola do pé. Para a confirmação é necessário um exame de raio-X “, afirma Vicente.

O médico garante que a melhor maneira de evitar a dor é usando calçados de boa qualidade e no tamanho apropriado. Essas dicas são ainda mais importantes durante o exercício ou longas caminhadas sobre superfícies duras. Além disso, “o alongamento do tendão calcâneo sempre garante uma boa qualidade de vida e evita recidiva da dor no dia-a-dia”, complementa.

Dicas para tratar o problema:

• Faça compressas de gelo por oito minutos.
• O médico poderá prescrever medicamentos antiinflamatórios para diminuir a dor e a inflamação.
• O uso tênis e palmilhas pode melhorar o amortecimento do pé.

O médico poderá encaminhar o paciente para a fisioterapia, com o objetivo de alongar a fáscia plantar e fortalecer a musculatura da parte inferior da perna, que estabiliza o tornozelo e o calcanhar.

Quando o calcanhar estiver dolorido, o paciente deve descansar o máximo que puder.

Lesões nas mãos afetam principalmente mulheres



Atividades repetitivas são principais causas de doenças nos dedos
Travamento, estalidos, nódulos e dor nos dedos das mãos podem ser sintomas de uma doença que tem crescido nos últimos tempos e afeta principalmente as mulheres, em especial após os 35 anos e nos períodos de gestação. Durante a gestação normalmente é transitório, podendo ser de difícil tratamento após os 35 anos. Nesta fase a cirurgia é o tratamento definitivo.

dedo-gatilho 

De nome complicado, a tenosinovite estenosante, também conhecida como ‘dedo em gatilho’, tem sido diagnosticada com frequência nos consultórios médicos.

“A doença envolve os tendões que passam por túneis (polias) dentro dos dedos. Se houver a formação de um nódulo no tendão ou ocorrer um edema na bainha que o envolve, ele então se tornará mais largo, ficando comprimido nesses túneis. Conforme a pessoa mexe os dedos, ela irá sentir um estalo ou escutar um barulho na mão. Nos casos mais graves o dedo pode até travar flexionado”, explica o ortopedista Vicente Carlos Franco Macedo.

Estudo sobre o tema, publicado na Revista Brasileira de Ortopedia, da SBOT, comprova a predominância da doença em mulheres (85%), com idade entre 23 e 83 anos. Sendo que os dedos mais afetados foram o anular (57%) e o médio (42%), principalmente da mãe direita (72%). Todos os pacientes avaliados eram destros.

Todos esses números reforçam os movimentos repetitivos como uma das principais causas da doença. “Esses pacientes tem profissões ligadas ao uso repetitivo de movimentos das mãos, como no caso de digitadores e costureiras”, relaciona o médico, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT.

Neste grupo de maior incidência estão ainda operadores de caixa registradora, trabalhadores de linha de montagem, profissões ligadas ao uso do computador, entre outras que exigem o uso excessivo das articulações dos dedos. “Por estas características, o dedo em gatilho é classificada como lesões por esforços repetitivos (LER) ou as lesões por traumas cumulativos (LTC) e consta na relação de doenças do trabalho”, apresenta.

Segundo o médico, algumas doenças também são consideradas como responsáveis pelo desenvolvimento desse tipo de tenosinovite, como a artrite reumatóide, diabetes, hipotireoidismo e algumas infecções (tuberculose, infecções fúngicas, etc.)

“O tratamento mais indicado para ‘dedo em gatilho’ é a infiltração local com esteróides e o repouso das articulações. Em casos mais graves, pode ser necessário um procedimento cirúrgico que consiste na abertura da bainha daquele dedo”, explica o ortopedista.

Prevenção

A prevenção pode ser feita pela substituição de alguns equipamentos, como uso de grampeador elétrico, carimbos acolchoados, luvas de gel e também exercício de alongamento, musculação e relaxamentos para mãos e dedos. “Alguns minutos de alongamento durante o trabalho ajuda a relaxar os tendões. Este hábito pode prevenir diversos problemas ligados ao esforço repetitivo”, orienta Vicente.

Hemangioma pode ter tratamento barato e simples



Hemangioma, que atinge 5% das crianças brasileiras, pode ter tratamento barato e simples, graças a medicamento utilizado para tratamento de doenças cardíacas.

De acordo com estatísticas mundiais da International Society for the Study of Vascular Anomalies, cerca de 5% das crianças no mundo desenvolvem esse tipo de tumor nos primeiros meses de vida. 60% dos casos ocorrem na área da face e a incidência é de 3 a 5 vezes maior em bebês do sexo feminino. Estudos originados na França apontam que o Propanolol, utilizado para tratamento de doenças cardíacas e no controle da pressão alta, é um aliado eficaz no tratamento da doença.

O que fazer quando o bebezinho, que ainda nem aprendeu a falar ou engatinhar, apresentar uma mancha avermelhada na face que, gradativamente, cresce de forma rápida e muitas vezes preocupante com o passar dos meses? Pais de primeira viagem ou não, as patologias que acometem bebês e crianças sempre causam sofrimento e preocupação.

Os hemangiomas infantis são tumores benígnos formados por células endoteliais, ou seja, células que formam os vasos sanguíneos. Crescem rapidamente e apresentam regressão espontânea, que nem sempre é completa. Muitos hemangiomas podem causar problemas devido ao tamanho e a localização e devem ser tratados.

Se não tratados rapidamente e de forma correta, os hemangiomas no rosto podem causar desfiguração e interferir no desenvolvimento visual ou causar obstrução das vias aéreas, podendo até evoluir para uma necrose por insuficiência vascular. Durante o crescimento dos tumores, pode ocorrer ulceração, sangramento ou infecção local, causar muita dor e desconforto.

Esses tumores possuem um comportamento bem diferente das manchas planas avermelhadas dos recém-nascidos na área da testa, entre as sobrancelhas ou (na) nuca, popularmente conhecidas como “Bicada da Cegonha” ou “beijo de anjo”, que sempre desaparecem rapidamente durante os primeiros meses e não aumentam de tamanho.

O cirurgião plástico Dov Charles Goldenberg, membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e responsável pelo atendimento destas crianças no setor de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas em São Paulo, com mais de 10 anos de experiência na área, escreveu diversos artigos sobre a patologia. Em 2009, em um dos congressos que participou nos Estados Unidos, Goldenberg acompanhou um estudo em que foi descoberto um novo aliado no tratamento medicamentoso de hemangiomas, o Propanolol, um beta bloqueador, classicamente utilizado para tratar pessoas com doenças cardíacas, como a hipertensão arterial.
Ao utilizarem o Propranolol em crianças para tratar o aumento de pressão arterial causado por um dos medicamentos utilizados no tratamento clínico dos hemangiomas, foi observada uma redução drástica dos tumores.

Um dos poucos cirurgiões no País a tratar esse tumor em crianças, o especialista explica: “O tratamento dos hemangiomas exige um amplo conhecimento no assunto, principalmente para que se evitem tratamentos inadequados ou ineficazes decorrentes de um diagnóstico incorreto. As cirurgias ligadas à cura ou melhorias dos hemangiomas devem ser realizadas por profissionais especialistas na área”, complementa.

Como tratar?

Os hemangiomas podem se apresentar de diversas formas e tamanhos e possuem três fases de desenvolvimento. A fase inicial de crescimento proliferativa, seguida de uma fase de regressão espontânea (involutiva) e a terceira fase de equilíbrio final (involuída).

Vale ressaltar que uma vez estabilizada, (hemangioma involuído), não implica obrigatoriamente em retorno à normalidade, uma vez que no local da lesão podem restar sequelas, como tumor residual, atrofia cutânea, áreas cicatriciais, alopecia (redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em determinada área de pele) e irregularidades de contorno.

A fase proliferativa pode atingir a criança nos primeiros 12 meses de vida e alcança, na maior parte dos casos, suas dimensões máximas ao redor de 9 a 12 meses, podendo estender até os 2 anos de idade.
Goldenberg explica que os medicamentos mais comumente receitados são o corticoide (prednisona) e o alfa-interferon, que nem sempre alcançam resultados plenamente satisfatórios. No caso do corticóide, pode haver o desenvolvimento da hipertensão arterial.

“O mecanismo específico de ação desses medicamentos não é totalmente esclarecido, podendo ocorrer respostas efetivas ou apenas uma redução na taxa de crescimento da lesão. Ambos possuem efeitos colaterais como aparência cushingóide (face arredondada), a já citada hipertensão arterial, transtorno gastrointestinais, diminuição da velocidade de crescimento, ganho de peso e neutropenia (a quantidade normalmente baixa de neutrófilos no sangue), anemia, alterações hepáticas e febre”, diz o especialista. Felizmente, grande parte destes efeitos adversos é reversível com a suspensão da medicação.

Diversos fatores estão implicados no aparecimento dos hemangiomas, como a ação hormonal, alterações nas células tronco precursoras de células endoteliais e fatores angiogênicos (estimuladores da proliferação dos vasos).

Diferente das malformações vasculares, que persistem até a idade adulta e não regridem, os hemangiomas são tumores vasculares benignos, decorrentes de distúrbios no processo da formação de estruturas vasculares de acordo com a classificação dada pela “International Society for the Study of Vascular Anomalies” (ISSVA), entidade internacional responsável por definir as diretrizes no tratamento das anomalias vasculares.

Há como prevenir?

Segundo o especialista, infelizmente não há exames laboratoriais que possam denunciar uma possível patologia nas crianças, mas os pais devem ficar atentos a pequenas lesões na pele, mesmo que pareçam insignificantes, e possíveis manchas que surgirem logo após o nascimento. “Felizmente a grande maioria dos hemangiomas não causam maiores problemas, mas devido à alta incidência na população e risco de desenvolvimento de problemas durante o crescimento dos (tumores), os casos devem ser prontamente diagnosticados e adequadamente conduzidos,” afirma Goldenberg.

A patologia atinge o psicológico da criança e dos pais

A grande maioria dos hemangiomas tem evolução para regressão completa sem intercorrência e a melhor conduta é a expectante, caracterizada por acompanhamento medico especializado e rigoroso, documentação fotográfica seriada e apoio psicológico ao paciente e seus pais.

Em alguns casos, a evolução favorável não ocorre e aí entra o trabalho do cirurgião plástico para reduzir o volume da lesão, tratar a dor, sangramento ou infecção, restabelecer a integridade funcional e estética do paciente.

A participação de um psicólogo para orientar a família também é de grande importância. A criança sofre por não entender o que acontece, sente desconforto e medo. Os pais sentem-se culpados, injustamente, possuem pouca informação sobre a evolução da doença, e assistem seus filhos passarem por grandes dificuldades muito cedo e pela discriminação de pessoas que não sabem lidar com a aparência muitas vezes chocante.

“O comprometimento estético e a dificuldade de convívio social na presença de lesões muito visíveis e estigmatizantes muitas vezes justifica a indicação de tratamento cirúrgico”, explica o especialista. Como a doença passou um bom tempo sem ser adequadamente classificada e com um protocolo de tratamento padronizado, muitos pais não sabiam para onde correr. Hoje em dia, é possível observar na internet diversas mães que criaram blogs para trocar informações entre si e até mesmo desabafar preconceitos vividos.

Cirurgia estética ou reparadora?

Os procedimentos cirúrgicos indicados têm o objetivo primordial de tratar o comprometimento funcional, e estabilizar as funções em casos emergenciais. Nos casos de indicação relativa, o tratamento cirúrgico é mais indicado para lesões em áreas em crescimento com potencial desfigurante, como o nariz, lábios e orelhas. Nestes casos, o crescimento do hemangioma pode causar distorção definitiva das estruturas em crescimento e a remoção deste “efeito de massa” pode ser importante para o desenvolvimento da estrutura em crescimento.

Lesões pedunculadas e facilmente removíveis também são de indicação cirúrgica pela característica definitiva do tratamento, assim como as lesões involuídas. O tratamento cirúrgico se faz necessário para o tratamento das deformidades residuais definitivas, que somente serão reparadas com este tipo de abordagem.

Anorexia nervosa: a incansável busca pela perda de peso



A imposição da mídia a cerca de um corpo magro e esbelto tem feito a cabeça de muitos adolescentes. Esta imposição influencia muitos jovens a desejar este estereótipo de beleza. Nos últimos anos foi crescente o número de adolescentes vítimas de transtornos alimentares, buscando atingir este “padrão de beleza” imposto pela mídia. Dentre os transtornos mais comuns, podemos citar a anorexia nervosa e a bulimia.

Vamos falar neste artigo sobre a anorexia nervosa, um transtorno alimentar caracterizado pela recusa de alimentos associado a prática exagerada de atividade física. Esta prática objetiva a excessiva perda de peso, podendo até levar a morte. A pessoa que possui anorexia nervosa normalmente não assume ter anorexia, por não enxergar a sua magreza, enxergando-se muito mais gorda do que realmente é, e apresentando ainda um medo intenso de ganhar peso, por isso procura não consumir muitos alimentos, pular refeições, comer apenas o que eles consideram como “saudável”.

Anoréticos costumam também não fazer refeições na frente de familiares ou amigos e até pular estas refeições, tudo isso com o incansável objetivo de perder peso o mais rápido possível, afinal para os anoréticos o padrão de beleza é a magreza excessiva e não um corpo saudável. Com isso eles apresentam uma preocupação excessiva com o valor calórico dos alimentos, sempre procurando consumir aqueles com menos calorias. Diante do baixo consumo de alimentos e da restrição calórica que apresentam, algumas complicações são geradas devido a falta de nutrientes no organismo, como a perda de massa óssea e massa muscular, queda de cabelos e fraqueza nas unhas, interrupção do fluxo menstrual, desidratação, alteração da pressão arterial e do funcionamento cardíaco, sensação de “fraqueza” e queda do sistema imunológico.

Muitas pessoas não percebem a presença de um anorético no grupo de convívio, pois alguns atos são vistos como “vaidade”, mascarando a doença e proporcionando um diagnóstico tardio e assim um comprometimento do tratamento. Este deve ser multiprofissional, com o acompanhamento de um nutricionista, psiquiatra, e outras especialidades médicas, como endocrinologistas e cardiologistas.

Botox é utilizado por médicos ortopedistas



Medicamento ajuda pacientes com sequelas de AVC

Apesar de conhecido pelo uso estético, o Botox® vem sendo um excelente instrumento de trabalho para os médicos ortopedistas. A toxina botulínica tipo A, com a aprovação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é utilizada como medicamento para várias doenças, especialmente a espasticidade (rigidez muscular excessiva que compromete a mobilidade de pacientes vítimas de AVC, traumatismo craniano, esclerose múltipla, lesão medular, crianças com paralisia cerebral).

O médico ortopedista Vicente Carlos Franco Macedo, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia utiliza o Botox® desde 1999 com excelentes resultados. “A toxina botulímica permite que, depois de aplicada no músculo espástico, ocorra um maior relaxamento e flexibilidade muscular, melhorando assim a amplitude total de movimento daquela articulação próxima ao músculo. Portanto, o paciente ganha mais movimento e melhora sua qualidade de vida pela diminuição das restrições impostas pela espasticidade muscular. A fisioterapia é facilitada muito nestes casos também”, explica.

Desde 2008, a agência nacional de saúde (ANS) orientou os convênios a pagar a toxina botulínica nos casos de AVC e paralisia cerebral. Isso aumentou o uso,pois o medicamento tem um custo elevado.

Aplicada diretamente nos músculos comprometidos, a toxina botulínica promove um relaxamento e bloqueia a atividade motora involuntária, o que reduz a dor, aumenta a amplitude dos movimentos e melhora consideravelmente a qualidade de vida.

Em seu consultório, Dr. Vicente atende muitos casos de AVC e paralisia cerebral espástica. “A indicação da toxina é muito importante para ganhar movimentos perdidos, evitar luxação de quadris e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e consequentemente de seus familiares”, finaliza.

Conheça as várias doenças que podem ser tratadas com BOTOX®, com aprovação da Anvisa:

* Estrabismo
* Blefaroespasmo
* Espasmo hemifacial
* Distonias
* Espasticidade
* Hiperhidrose palmar e axilar

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Como eliminar o odor das axilas



A chave quanto àquilo de que você gosta muitas vezes está em seu nariz. Porque seus sentidos estão conectados, um aroma atraente pode fazer algo bom – como um prato saboroso ou uma vista agradável - se tornar ainda mais atraente. Além disso, cada pessoa tem seu cheiro pessoal.


Pesquisadores constataram que o cheiro é muitas vezes crucial para os atrativos da pessoa, porque o odor pessoal – ou seja, a impressão química pessoal - pode servir como forma sutil de atrair atenções [fonte: Svoboda]. Mas esse processo também funciona em sentido oposto quando existem cheiros de outro tipo. Você sabe quais – os aromas desagradáveis que de vez em quando flutuam pelo espaço apertado que você divide com outras pessoas.


Ocasionalmente, o odor corporal pode surgir mesmo que a pessoa tome todas as precauções de higiene pessoal, e isso poderia sinalizar um problema maior: uma condição conhecida como bromidrose. Os médicos utilizam esse termo para definir o odor corporal excessivo, superior aos limites usuais. A bromidrose é mais comum em homens do que em mulheres. Ainda que os motivos específicos não sejam claros, os médicos teorizam que o motivo para isso possa ser o fato de que os homens são mais ativos do que as mulheres em uma espécie específica de glândula sudorípara localizada nas axilas, a glândula apócrina [fonte: New Zealand Dermatological Society].

Mas até mesmo o odor corporal excessivo causado pela bromidrose pode ser domado se as providências corretas forem tomadas.


Causas de odor axilar extremo

Você talvez esteja pensando que já conhece a causa do odor axilar excessivo: o suor. Mas a verdade é que o suor em si não tem cheiro. A transpiração é composta primordialmente de sal e água. O odor axilar não é causado pelo suor, mas por bactérias atraídas pelos lugares onde o corpo mais sua, como os pés, coxas ou axilas [fonte: Clark].

Para compreender as causas do odor axilar, é preciso primeiro compreender como o corpo sua. O corpo contém dois tipos de glândulas sudoríparas. As glândulas écrinas se abrem diretamente para a superfície da pele. Por exemplo, quando as palmas das mãos suam, essa transpiração provém de glândulas écrinas. As glândulas apócrinas se abrem para os folículos dos pêlos, secretando um suor mais denso que em geral se conecta ao odor axilar [fonte: Clark]. Porque as áreas do corpo que contêm glândulas apócrinas também costumam ser lugares quentes e confinados, a umidade pode fazer com que se tornem uma estufa para a criação das bactérias que causam odor corporal.

A bromidrose, ou odor corporal extremo, em geral está vinculada ao suor apócrino e sua decomposição bacteriana. No entanto, ocasionalmente o suor écrino também pode resultar em odores desagradáveis, como nos casos em que ele amolece a queratina, uma proteína na superfície da pele, ou quando a pessoa tenha consumido determinados alimentos.

Ocasionalmente, a bromidrose pode ser causada por questões de saúde como a obesidade ou o diabetes, porque elas estão associadas a outras condições que encorajam o crescimento de bactérias. Uma dessas condições, por exemplo, é a hiper-hidrose, que consiste de suor excessivo das glândulas écrinas. O ambiente úmido criado pela hiper-hidrose propicia condições ideais para um crescimento excessivo de bactérias [fonte: Rehumus].

Se você aprecia alho, cebolas ou certas pimentas, pode estar agravando o seu odor corporal.

Odor axilar e dieta

Se realmente procede aquele ditado de que você é aquilo que você come, será que isso significa que você tem o cheiro daquilo que come? Alguns estudos dizem que sim.

Comer certos alimentos, tais como alho, cebola, peixe, curry, pimentas e outras iguarias condimentadas, e até mesmo consumir álcool, pode tornar mais sério o odor axilar. Pesquisas também demonstraram que comer carne vermelha pode agravar o odor axilar, enquanto uma dieta sem ela poderia melhorar o odor [fonte: WebMD - em inglês].

Também existem alimentos que os pesquisadores acreditam possam ajudar a eliminar o odor axilar. Beber muita água e comer frutas, legumes e cereais integrais ajuda a melhorar a saúde em geral e as funções metabólicas, o que leva o corpo a funcionar com mais eficiência. Isso pode ajudar a reduzir o nível de estresse corporal, o que pode reduzir o volume de suor e ajudar a evitar a criação de um ambiente que atraia bactérias causadoras de odores.

Além disso, alguns praticantes de medicina alternativa dizem que adicionar diversos alimentos ricos em vitaminas e ervas à dieta pode ajudar a reduzir o odor axilar. Por exemplo, comer alimentos ricos em clorofila, como o repolho crespo e o espinafre é algumas vezes recomendado como forma de ajudar a neutralizar outros alimentos que causam odor corporal. Alguns nutricionistas também recomendam uma dieta desintoxicante, que inclua alimentos ricos em vitaminas e ervas, além de chás verdes e de ervas, sucos de legumes e azeite de oliva [fonte: Gottlieb - em inglês].

Além de mudar a dieta, você também pode ir diretamente à fonte do problema e tratar o odor axilar onde ele surge.

Tratamentos para odor axilar

Se mudar a dieta não eliminar o odor axilar, pode ser necessário tomar providências adicionais para acabar com aquele cheiro.
Comece com a prática de uma boa higiene a fim de reduzir as bactérias axilares:
• tome banhos diários com sabonete ou uma loção de limpeza; produtos antibacterianos não são melhores que sabonete comum;
• sempre tome uma ducha depois de se exercitar;
• depile as axilas de modo a que as bactérias tenham menos lugares onde se esconder.

Também vale a pena prestar atenção ao seu guarda-roupas cotidiano. Opte por roupas feitas de fibras naturais e se exercite usando roupas que suguem a umidade do corpo para manter a pele seca, o que ajuda a conter o crescimento das bactérias. Lembre-se de manter as roupas limpas, e sempre evite reutilizá-las entre as lavagens, especialmente aquelas que você utiliza para se exercitar.

Outra opção de tratamento caseiro que pode ser tentada é praticar técnicas de relaxamento, como a ioga ou meditação. Isso pode reduzir o nível de estresse, para que você sue menos e ofereça menos espaço para que prosperem as bactérias causadoras de odores [fonte: Mayo Clinic - em inglês].

Se essas medidas não oferecerem alívio, consulte um médico, que pode prescrever um antitranspirante com cloreto de alumínio [fonte: Mayo Clinic - em inglês]. Esses produtos trabalham formando um bloqueio de gel nos poros, o que reduz a transpiração excessiva que pode causar mau cheiro; o produto sai no banho [fonte: International Hyperhidrosis Society - em inglês]. Injeções da toxina botulinum tipo A, ou Botox, podem oferecer prevenção mais duradoura contra o suor excessivo [fonte: Clark - em inglês].

Por fim, existem tratamentos cirúrgicos para o odor axilar, igualmente. Um procedimento cirúrgico que não requer internação, conhecido como curetagem por lipoaspiração, remove as glândulas sudoríparas por meio da sucção de tecido subcutâneo, através de pequenos cortes na pele [fonte: Rehumus - em inglês]. As opções de cirurgia mais radical envolvem cortar ou remover o tecido subcutâneo por meio de procedimentos que podem ou não remover a pele adjacente. Esses métodos requerem recuperação mais longa e podem apresentar maior risco, mas os resultados duram mais que os da lipoaspiração. Em geral, eles são usados apenas como um último recurso.

por Elizabeth Forester - traduzido por HowStuffWorks Brasil

A quantidade certa de exercício



Todos os tipos de exercícios, incluindo os aeróbicos, alongamento e treinamento de resistência, são bons para o seu coração. De maneira geral, eles ajudam a manter o seu peso e aumentam sua aptidão para esportes, o que melhora a sua saúde como um todo. Mas o melhor tipo de exercício para o coração são as atividades aeróbicas.

Exercício aeróbico, aquele onde há aumento da frequência cardíaca tem três grandes benefícios: primeiro, exercita diretamente o músculo do seu coração. Assim como qualquer outro músculo, o coração fica mais forte quando trabalha mais. Em segundo lugar, o aumento da freqüência cardíaca faz com que o coração bombeie mais sangue para o corpo, promovendo boa circulação e levando mais oxigênio para todas as células, incluindo as do coração. E finalmente, os exercícios aeróbicos são aqueles que queimam mais calorias, e estudos já comprovaram uma correlação direta entre o número de calorias queimadas e a melhora da saúde do coração.

Então, quanto é suficiente? E quanto é demais?

Pesquisadores têm estudado todos os tipos, níveis e variedade de exercícios, de baixo esforço (como caminhada, jardinagem ou golfe) a exercícios de alto esforço (corrida ou natação). A questão é, qualquer nível de exercício durante qualquer quantidade de tempo faz bem ao coração, desde que o seu médico diga que você está apto a fazê-lo. É importante não exagerar – forçar demais determinado músculo ou seu coração não trará benefícios à sua saúde (se você tiver dor no peito ou ficar tonto, e especialmente se você observar que inchou alguma parte de seu corpo, pare imediatamente e chame um médico). 

E ao mesmo tempo em que há uma gama enorme de programas de exercícios que fazem bem ao coração, há determinadas orientações para que você possa extrair o máximo de benefícios.

Vinte minutos de exercício aeróbico, três ou quatro vezes por semana, de esforço moderado, lhe trará benefícios significativos [fonte: MedicineNet]. Esforço moderado é quando a sua respiração e taxa de pulsação aumentam, mas você ainda assim consegue falar confortavelmente – você não está sem fôlego. Correr e pular corda são bons exemplos. No outro lado, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomenda 30 minutos por dia, com apenas dois dias livres na semana – ou cerca de 150 minutos por semana.
 
Para aqueles que não amam se exercitar mas estão a procura de melhorar a saúde do coração, a quantidade ideal é provavelmente algo entre: 30 minutos por dia, pelo menos três vezes por semana. Com 90 minutos por semana – e aqui não importa se você faz 30 minutos de uma única vez ou duas sessões de 15 minutos em um dia -  você ajuda o seu coração a ficar mais forte, provê mais oxigênio para suas células, diminui a pressão arterial e aumenta o seu colesterol bom. É um montante razoável de atividade, e desta maneira é fácil para as pessoas manterem - o que é a chave para uma boa saúde.

90 minutos de exercício por semana é a quantidade ideal?



Pode parecer simples demais falar que a prática de exercício pode prevenir um ataque cardíaco. Há muitos outros fatores envolvidos - a genética, danos arteriais em função de pressão alta, além de artérias entupidas. O que mais choca porém, é que não é demais falar isso. Para a grande maioria das pessoas, a prática regular de exercício físico pode diminuir drasticamente o risco de uma doença do coração, o risco de um infarto mesmo após as artérias já estarem entupidas, e o risco de um segundo ataque cardíaco. O rol de sintomas de doenças cardíacas que respondem bem aos exercícios inclui pressão arterial, circulação, stress, peso e níveis de colesterol.

Enquanto a necessidade de se praticar exercício é indiscutível, a questão em relação à quantidade ideal ainda é duvidosa. Especialistas estão constantemente mudando de opinião. Primeiro você precisa de 30 minutos três vezes por semana. Depois você precisa de 60 minutos por dia. A verdade é que é muito difícil para a grande maioria de nós fazer uma hora de exercício por dia durante todos os 7 dias da semana.

Mas você não precisa correr uma maratona para fazer bem ao seu coração. Estudos mostram que mesmo muito pouco exercício, como 10 minutos de caminhada por dia, pode fazer muito por sua saúde. Em 2007, pesquisadores da Louisiana State University relataram que mulheres que estavam acima do peso e que começaram a se exercitar – só caminhando em um ritmo relaxado –cerca de 70 minutos por semana aumentaram a capacidade aeróbica em mais de 4% [fonte: Washington Post - em inglês]. E boa capacidade aeróbica é um sinal de coração saudável.

Quanto mais tempo você passar se exercitando, maior o benefício. Neste mesmo estudo, as mulheres que se exercitaram cerca de 30 minutos por dia aumentaram suas capacidades aeróbicas em torno de 8%.

Então qual é quantidade de exercício que você realmente precisa fazer para obter benefícios significativos para o seu coração? E você deve correr, levantar peso ou fazer yoga? Neste artigo, daremos olhada em quais exercícios ajudam o seu coração a trabalhar melhor e por quanto tempo você deve fazê-los.

25 dicas para você ter uma vida mais saudável

 25 PASSOS PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

No final do século 20 apareceram os exercícios aeróbicos, isométricos, os programas de emagrecimento de Richard Simmons, a dieta do Dr. Atkins e uma enxurrada de aparelhos para exercícios – deixando-nos completamente  confusos e sem saber por onde começar. Então, o que realmente funciona? Aqui vão algumas dicas que te deixarão em forma e te permitirão viver de maneira mais saudável.

1: Siga um programa de exercícios balanceados
Uma caminhada rápida de 30 minutos enquanto você desfruta do nascer do sol queima algo em torno de 1.500 calorias por semana – ou seja, 78 mil calorias por ano. Exercícios cardiovasculares são excelentes para o coração e pulmão, mas adicione à sua rotina uma ou duas sessões semanais de musculação para tonificar seus músculos.

2: Faça exercícios junto de seus familiares
Joguem basquete, futebol ou façam uma trilha juntos. Vocês estarão mais próximos uns dos outros e ainda ficarão em forma.

3: Invista em uma corda de pular
Este é um excelente exercício e pode ser feito a qualquer hora do dia. Defina uma meta para, por exemplo, um total de pulos durante 10 minutos e o exercício ficará ainda mais desafiador.

4: Tenha um parceiro de treinos
Saber que alguém está te esperando para treinar já é um motivo e tanto para você não faltar. Além disso o treino é, sem dúvida, bem mais agradável quando se pode jogar também um pouco de conversa fora.

5: Exercite-se dentro d´água
Confira o que há de aulas dentro da água como hidroginástica e natação na academia que você freqüenta. Exercícios feitos dentro d´água aliviam o stress e as dores nas costas e articulações.

6: Movimente-se enquanto trabalha
Levante-se e caminhe um pouco nas suas “paradas” dentro do escritório. E quando em frente ao computador, sente-se corretamente.

7: Faça pequenas e frequentes refeições durante o dia
É melhor comer seis pequenas refeições durante um dia inteiro do que três grandes refeições. Quanto menor a refeição, menos o seu estômago irá esticar.

8: Hidrate-se tomando água
Beba, no mínimo, oito copos de água durante o dia. Isso não inclui café, refrigerante ou suco já que eles possuem calorias extras. 


 9: Tome sempre um bom café da manhã
Pular o café da manhã é um método que muita gente utiliza quando quer emagrecer. Mas estudos já comprovaram que pessoas que tomam café da manhã regularmente têm menos chance de se tornarem obesas.

10: Não polua o seu corpo
Evite o cicarro, excesso de álcool e drogas ilegais. Tudo isso faz mal à saúde e podem inibir a perda de peso.

11: Cozinhe de forma saudável
Pare de fritar e opte por assar ou grelhar a sua comida. A fritura só acrescenta calorias desnecessárias à comida.

12: Saboreie os alimentos
Quando estiver comendo, mastigue a comida devagar. Saboreie o alimento e preste atenção nos cheiros e gostos. Quanto mais você mastigar, mais você irá senti-lo.

13: Acorde mais cedo
Comece o seu dia mais cedo. Levantar da cama junto com o nascer do sol ajuda o relógio de seu corpo a funcionar melhor. Isso também cria um melhor padrão de sono deixando você energizado durante o dia todo.

14. Proteja-se do sol

O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer. A exposição ao sol aumenta o risco, então quando não é possível evitá-lo cubra todo o seu corpo com um bom protetor solar.

15: Esteja emocionalmente bem
Se você estiver emocionalmente mal, poderá enfraquecer seu sistema imunológico. Não ignore o que quer que esteja passando em seu coração e mente. É saudável reconhecer suas emoções.

16: Mantenha seus dentes saudáveis

Uma causa comum da perda de dente após os 35 anos é a “doença do chiclete”. Só masque chicletes sem açúcar e escove e passe fio dental diariamente. 


 17: Fuja do stress
O stress pode causar ou agravar muitas condições de saúde. Então, não se aborreça por qualquer coisa!

18: Coma cinco ou mais porções de frutas e vegetais por dia
Deixe as frutas e vegetais nas prateleiras da frente de sua geladeira para que seja fácil alcançá-los quando bater aquela fominha.

19: Conheça a ti mesmo
Conhecer o histórico de saúde da sua família pode te ajudar a manter-se saudável. Muitas doenças são hereditárias e preveni-las pode ser o melhor remédio.

20: Cuide de sua saúde mental
A depressão é uma doença séria e que precisa ser tratada. Você não tem culpa, então não tenha medo de conversar sobre o assunto com um médico.

21: Tenha uma boa noite de sono
Noite mal dormida causa stress e aumenta os níveis de cortisol e insulina no corpo, promovendo ao mesmo tempo a retenção de gordura e tornando mais difícil a perda de peso.

22: Faça exames nos seios regularmente
O melhor período para as mulheres fazerem o auto-exame das mamas é logo na semana seguinte à menstruação, quando o tecido da mama está menos sensível e inchado.

23: Tire uma soneca

Muitos médicos têm indicado e comentado os benefícios de uma soneca de 30 a 40 minutos por dia. Experimente!

24: Cante alto
Cante, cante muito! Não importa se você não tem voz para isso! No chuveiro, no carro, ou em qualquer lugar, cante alto. Este é um bom modo de mandar o stress para bem longe.

25: Curta a vida
Embora seja importante ter um bom emprego e assumir responsabilidades, a vida precisa ser desfrutada. Solte-se! Ria de si mesmo e divirta-se o mesmo tanto que você trabalha!

Benefícios do exercício físico



Conheça os benefícios em praticar exercício físico durante a noite.

Tem gente que não suporta acordar cedo para praticar exercício. Com o calor ou o frio, a preguiça pode multiplicar. Então, a opção é fazer ginástica à noite. Mas os professores de educação física alertam: não se pode esquecer o cuidado com a alimentação!

Exercitar o corpo durante a noite não interfere na queima de mais ou menos calorias. O que determina o gasto energético é a intensidade e o tempo de duração do exercício.

Dica de gente grande:
“Antes de se exercitar é preciso comer algo leve para não passar mal, nem prejudicar a atividade física”.
Muitos justificam o sedentarismo dizendo que perdem o sono depois se exercitar no período da noite, mas é melhor arrumar outra desculpa. É que a relação que existe entre a atividade física e o sono varia muito de pessoa para pessoa.

Tem gente que demora a dormir depois de fazer exercícios por causa da liberação de alguns hormônios no corpo, isso é fato, porém sugerimos que malhe com pelo menos 2 horas antes de você ir para cama. Outras pessoas não sentem este efeito e vão dormir normalmente depois da malhação. Mas o certo é que a qualidade de seu sono vai melhorar e muito.

E para quem só pode se exercitar à noite e não quer perder o sono a dica é experimentar várias atividades até encontrar aquela que a deixe mais relaxado.

Muitas academias hoje oferecem alongamento e ioga, por exemplo. São atividades que vão ajudar as pessoas se manterem relaxadas no fim do exercício.

Então, não espere mais. Cuide de sua saúde!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Preste atenção no seu cansaço



“Ainda bem que o dia acabou”, “Ando tão desmotivada”, “Preciso de umas férias”. Quantas vezes você se lamenta assim sem se dar conta do que pode estar por trás disso? A sensação de esgotamento que costuma vir depois de uma atividade mental puxada é uma coisa, por sinal, uma reação absolutamente normal do organismo. Agora outra situação bem diferente é se você está sem energia para realizar as tarefas mais simples e sente uma ansiedade incontrolável para resolvê-las.
 
Viver cansada sem motivo aparente pode ter como causa um forte desgaste emocional. Para manter esse problema longe de você, primeiro leve esses sintomas a sério, e depois, veja como se controlar melhor.

Não piore a situação
 
Um dos sintomas de esgotamento emocional é a musculatura tensa. Na seqüência vem a dificuldade em descansar, o metabolismo alterado e a baixa nas defesas do organismo. Procurar se alimentar direito para manter a saúde em equilíbrio é um bom primeiro passo. Dormir bem é outro ponto importante e, para isso, escolha bem seu colchão, apague as luzes, desligue a TV e evite bebidas e cigarros à noite.

Chore sempre que tiver vontade
 
O choro é um mecanismo natural do organismo para aliviar as tensões. Então, por que na hora H você finge que não está acontecendo nada e segue em frente? Pare de achar que deve agüentar tudo e “abra o berreiro” quando sentir vontade. Os problemas tendem a voltar à sua dimensão normal depois de uma sessão de lágrimas.

Não esquente a cabeça à toa
 
Como uma pessoa que se atreve a fazer uma longa caminhada, sem estar com o condicionamento físico bom para isso, você pode estar se cansando por falta de preparo emocional. Irritar-se com uma mudança na mesa do escritório, ou passar o dia angustiada por causa de uma reunião de condomínio, por exemplo, são sinais de que você está desperdiçando sua energia com bobagens.

Adote atitudes positivas
 
Poupe desgastes organizando sua rotina. Para isso, estabeleça prioridades, pois não adianta achar que você vai conseguir resolver tudo, e seja complacente com seus erros e conflitos. Faça também um esforço sincero para ter pensamentos positivos.

S.O.S. Estresse



A mulher está mais sujeita ao estresse do que o homem por razões biológicas e sociais. Isso inclui as oscilações hormonais e o desgaste físico decorrente da menstruação, gravidez e menopausa. A cobrança por eficiência nos planos pessoal e profissional também pesa. Não é fácil, afinal, correr atrás de resultados como mãe, dona de casa, profissional e mulher… Enfrentar a rotina diária pode ficar mais fácil com a ajuda de algumas técnicas especiais anti-estresse. Conheça quatro delas, inspiradas em exercícios de meditação e terapia cognitiva para aumentar sua auto-estima.

1. Ver tudo de uma forma mais positiva
 
- Acomode-se em um lugar tranquilo, sem barulho, e evite cruzar braços e pernas.
- Preste atenção no seu corpo, tentado perceber os pontos de tensão, onde a energia parece bloqueada. Comece pelos pés e vá subindo, relaxando os músculos e tentando alongá-los.
- Respire profundamente. Inspire pelo nariz e expire pela boca, dilatando os músculos da barriga. Repita três vezes.
- Imagine-se em um lugar agradável, em meio à natureza. Nesse exercício, use todos os seus sentidos, explorando as lembranças olfativas, de paladar, tato, visão e audição.
- Repita expressões positivas para si mesma, como “eu me sinto calma”, “eu estou tranqüila”.

2. Buscar as reações alegres
 
- Feche os olhos e relaxe os músculos.
- Pense na situação que a incomoda e crie uma imagem bem-humorada para o caso, a mais engraçada que puder. Seja positiva, procure o lado bom da situação, seja criativa. Não é fácil, mas se conseguir rir um pouco, isso alivia muito as tensões.

3. Cultivar o prazer
 
- Faça uma lista de tudo o que mais gosta na vida. O que já tem e o que gostaria de obter. Voe, sonhe alto.
- Toda a vez que se sentir estressada, olho o papel e tente se imaginar realizando ao menos um desses desejos. Você se sentirá mais relaxada.

4. Respirar
 
- Sente-se confortavelmente e concentre sua atenção no seu modo de respirar.
- Inspire profundamente, mas sem esforço. Sinta-se nesse momento absorvendo qualidades positivas que gostaria de ter. Como se estivesse respirando paciência, boa vontade, otimismo, fé.
- Expire. Enquanto solta o ar, deixe ir embora toda a energia negativa da qual você deseja se livrar. Mentalize-as saindo de você.

Fotos: Think Stock

Dieta líquida para desintoxicar



Reeducar os hábitos alimentares não costuma ser uma tarefa fácil para quem pretende perder alguns quilinhos. Contudo, com a ajuda de um programa criado especialmente para desenvolver alimentos prontos e saudáveis, a Substância, grife especializada em comida com sabor e poucas calorias, acabou de lançar as Dietas Líquidas. 

Por meio da desintoxicação do organismo, eliminando as impurezas, o programa promete ajudar a emagrecer, além de hidratar o organismo e auxiliar no bom funcionamento do intestino. São duas opções diferentes de cardápio, ambos divididos em seis refeições líquidas por dia, e, segundo a empresa, é para ser feito uma vez por semana. Com 1000 kcal, custa R$ 79,90 e está disponível para entrega em todos os deliveries Substância espalhados pelo Brasil.
 

Língua limpa, hálito fresco

 
 
Segundo o cirurgião dentista Flávio Luposeli, é muito importante cuidar da língua, pois, apesar de existir várias causas para o mau odor oral, é estimado que 90% dos casos de mau hálito são consequência dos restos alimentares “esquecidos” na boca.
 
“Todas aquelas protuberâncias e sulcos da língua são o paraíso para as bactérias e podem estar contribuindo com o seu mau hálito por causa dos gases que são liberados. A língua, bem como os dentes, devem ser constantemente higienizados. A parte dorsal posterior (fundo) da língua da maioria das pessoas têm uma camada de milhões de microorganismos (bactérias e outros)”, afirma o cirurgião. “Raspar a língua pode realmente reduzir o número dessas bactérias e pode ajudar muitas pessoas com mau hálito”, afirma.

Mas qual é a melhor maneira de higienizar a língua?

Os raspadores de língua são eficazes na redução da halitose, pelo menos em curto prazo. Porém, segundo Flavio Luposeli, uma escova dental pode funcionar tão bem quanto o raspador, desde que você se lembre de escovar a parte média e posterior da língua, onde as populações microbianas podem ser especialmente altas. Se você achar que escovar ou raspar a língua provoca ânsia de vômito, ele recomenda que você segure a língua com a mão livre. “Estabilizar um pouco a língua facilita a raspagem ou a escovação da superfície”, afirma.

Embora escovar a língua não tenha um efeito duradouro sobre o mau hálito, esse é um passo importante para manter a boca toda saudável. Dr. Flavio ressalta que o mau hálito pode ser sinal de um problema de saúde, como uma infecção do trato respiratório, sinusite crônica, diabetes, distúrbio gastrintestinal e doenças de fígado ou rins.

A limpeza da língua pode ser feita com a escova dental e da seguinte forma:

1 – coloque a língua para fora o máximo que puder (tente visualizar áreas esbranquiçadas, que são os resíduos)

2 – coloque a escova na parte mais posterior possível da língua (sobre as áreas esbranquiçadas), pressione a escova contra a língua e puxe-a vagarosamente para frente.

3 – repita esta operação até todos os detritos terem sido removidos e depois enxágue a boca. Esta operação pode ser feita durante a escovação dos dentes.

Este procedimento pode ser difícil para pessoas que tem reflexo de restrição, ou seja, sentem náusea quando um objeto é colocado na língua; no entanto, a pessoa se acostuma com o tempo. Repetindo a escovação da língua todos os dias, teremos uma boca mais limpa, saudável e um hálito mais puro.
 
Fonte: Flávio Luposeli – Cirurgião dentista- Reabilitação oral estética.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Fator psicológico é o principal motivo para perda de interesse por sexo nas mulheres



 O estresse, a preocupação com os filhos e a falta de intimidade com o parceiro são responsáveis pela falta de desejo sexual entre as mulheres. Um levantamento feito a partir do histórico de pacientes do ambulatório de ginecologia do Hospital das Clínicas, em São Paulo, aponta que 70% das mulheres procuraram o departamento para solucionar a falta de libido. Os dados mostram que 90% dos casos são de origem psicológica.

Segundo a coordenadora do ambulatório de sexualidade do HC, Elsa Gay, os problemas sexuais da mulher refletem conflitos de relacionamento e estresse no trabalho.

– A perda do lado lúdico do sexo provoca essa falta de libido.

Ela explica que o toque e o beijo são elementos importantes para uma vida sexual saudável.

A coordenadora do projeto Afrodite, Carolina Ambrogini, diz que "a mulher fica muito cansada". No projeto, do ambulatório de sexualidade feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a falta de desejo sexual também é a principal reclamação. Cerca de 65% das pacientes procuram o ambulatório por esse motivo. Outras queixas frequentes são dificuldade de atingir o orgasmo e dor durante a relação sexual.

– Ela exerce muitos papéis durante o dia e o sexo exige disposição.

A falta de libido é mais comum em mulheres mais velhas, mas são as mais novas que procuram ajuda, diz a sexóloga e coordenadora do programa de estudos de sexualidade da USP (Universidade de São Paulo), Carmita Abdo.

– Mulheres mais velhas acham que isso é natural. Mas muitas vezes pode ser reflexo de um problema físico.

Para ela, por não ter preconceitos, as mulheres mais novas têm mais facilidade em tratar do assunto. Carmita explica ainda que, para evitar disfunções sexuais e estimular o desejo, é importante que a mulher se conheça.

– Ela deve estar bem informada, conhecer seu próprio corpo e não ter vergonha de dizer ao parceiro como é estimulada.

Atividade física tem pouca influência na perda de peso em crianças



 Falta de atividades não leva à obesidade, mas ganho de peso leva a inatividade.

Um novo estudo da EarlyBird Diabetes, do Reino Unido, sugere que a atividade física tem pouco ou nenhum papel a desempenhar para impedir a obesidade entre as crianças. A obesidade é o fator principal por trás do diabetes, das doenças cardíacas e de alguns tipos de câncer.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores fizeram uma revisão de todos os ensaios realizados que levavam em conta a atividade física como forma de reduzir a obesidade na infância, além de analisar um grupo de estudantes com média de idade de 11 anos.

Diante disso concluíram que as crianças que se submetiam a esse processo tinham uma perda de peso de apenas 90g durante três anos.

Os pesquisadores garantem que crianças menos ativas tendem a ser mais gordas, mas isso não significa que a falta de atividade as deixe acima do peso. Para os estudiosos, a obesidade pode levar à inatividade, mas a falta de atividade não necessariamente leva ao ganho de peso, ou seja, a atividade física pode não ter impacto sobre a mudança de peso, mas o peso claramente levou a uma menor atividade física. 

As implicações deste estudo podem indicar mudanças em políticas de saúde pública, pois se for comprovado que a atividade física não poder ajudá-las a manter um peso saudável, o foco deve ser mudado para o que elas consomem.

Segundo os pesquisadores, estudos anteriores já mostraram que a obesidade na infância é estabelecida muito antes da criança ir à escola, pois está associada a erros na alimentação da família, embora o tamanho das porções, de lanches altamente calóricos e bebidas açucaradas sejam importantes. Portanto, para eles, a atividade física ou mesmo a falta dela não é a resposta para a obesidade infantil.

Adolescente grávida corre mais risco de parto prematuro



 Problema é mais grave para quem está na segunda gestação.

Garotas de 14 a 17 anos de idade que ficam grávidas têm mais chances de dar à luz crianças prematuras, especialmente se essa for a segunda gravidez. Esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela Universidade de Cork, na Irlanda, que analisou 56,3 mil mulheres de 14 a 29 anos no país entre 2004 e 2006. 

Os dados indicaram que as meninas que, quando mais jovens as mães eram, mais chances elas tinham de ter partos prematuros. Os pesquisadores também descobriram que esse risco era maior na segunda gestação.  Ali Khashan, um dos líderes do estudo, diz que a "imaturidade biológica" pode ser uma das causas do fenômeno.

– Também é possível que os problemas na segunda gravidez aconteçam em razão de fatores complicadores como condições sociais piores e pré-natais mal feitos.


Os médicos dizem que a pesquisa mostra a necessidade de as adolescentes terem acompanhamento correto durante a gestação e também que elas sejam orientadas sobre métodos contraceptivos para evitar uma segunda gravidez.

Blogar faz bem à saúde

 
 
 Para termos saúde precisamos cuidar do corpo e também da mente. Eu sou adepto dos exercícios e também das recomendações para manter o cérebro ativo. Nossos neurônios precisam de novas sinapses para que nossa mente fique sempre saudável. Essas sinapses ocorrem quando o cérebro é chamado a fazer atividades diferentes das que está acostumado no dia-a-dia.

Para manter um blog é preciso muita leitura e estudo. Precisamos aprender rudimentos de linguagem de computador, HTML e outros que tais. Por isso acredito que blogar faz bem à saúde. Quando aprendemos a colocar um código novo ou outra funcionalidade estamos fazendo nosso cérebro se exercitar. São coisas que não estamos acostumados a fazer, a não ser quem trabalha com informática ou tecnologia.

Depois que criei o blog leio os jornais e revistas com mais atenção, sempre a procura de algum assunto que possa desenvolver e publicar por aqui. Ando nas ruas com olhar crítico para verificar o que está acontecendo em minha cidade para transformar em uma postagem.

Isso tudo diminui o estresse, pois faço com prazer e melhora o desempenho geral. Até o trabalho leva vantagem, pois fico mais atento e melhoro minha capacidade de interpretar e resolver os problemas diários.

Por isso recomendo que criem um blog e comecem a escrever. No início é difícil, mas aos poucos vamos aprendendo e melhorando nossa capacidade de transformar em palavras nossos pensamentos.

As atividades para manter um blog são múltiplas, equivale a manter uma empresa, jornal ou revista. Temos que cuidar da aparência, da distribuição dos itens, da escolha dos assuntos e planejar as publicações.

É preciso muito estudo para descobrir os assuntos que mais são procurados pelos internautas. Escrever de forma correta e que seja de fácil leitura, pois o público é o mais variado e por isso a linguagem tem que ser simples.

Saiba escapar de um ataque cardiaco

 
 
 Viver com saúde também é ter noções de primeiros socorros. É preciso saber identificar se alguém está sofrendo uma parada cardíaca e conhecer alguns procedimentos para realizar até que chegue o socorro. Os problemas cardíacos são a causa principal de mortes. Veja abaixo algumas dicas para ajudar quem está sofrendo um infarto e medidas a serem realizadas se você é o doente em crise.

A doença isquêmica tem sintomas visíveis, por isso as pessoas precisam estar atentas quando o corpo “falar”. A primeira pista de que a pessoa pode estar sofrendo um ataque cardíaco é o grande desconforto causado por uma dor intensa sentida no centro do peito. Outra evidência é a irradiação dessa dor para a mandíbula, pescoço, ombros e braços, principalmente o esquerdo. Podendo vir acompanhado de uma sensação de desmaio, suor excessivo, náusea e falta de ar. Este quadro significa que a situação é grave e a melhor coisa a fazer é ir em busca de ajuda.

Caso você esteja com alguém que apresente esses sintomas por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. Enquanto a ajuda médica não vem, é preciso agir e o mais indicado é:
- Tranqüilizar e aquecer a vítima;
- Não dar nada para pessoa ingerir;
- Se a vítima desfalecer, confira se ainda há respiração e pulso. Na falta desses sinais vitais, dê início aos procedimentos de recuperação cardiopulmonar e mantenha até que o socorro chegue.

Já se a vítima for você siga estas dicas: É importante tossir com força, profunda e prolongadamente, várias vezes. Não se esqueça de inspirar antes de tossir. Repita essa seqüência de inspirar/tossir a cada dois segundos, até que chegue algum socorro ou até que o coração volte a funcionar normalmente. Tudo isso é importante porque a inspiração profunda leva oxigênio aos pulmões e a tosse contrai o coração e permite a circulação do sangue. Além disso, a pressão da contração no coração também ajuda a retomar o ritmo normal.

Gordura abdominal prejudica a saúde das mulheres

 
 
 A gordura abdominal deixa a mulher contrariada por causar transtornos estéticos, mas o efeito na saúde vai além disso. A gordura acumulada causa muitos problemas à saúde.

Uma pesquisa feita pela Universidade Católica de Brasília (UCB) mostra que os quilos a mais na região central do corpo são capazes de, até mesmo, apagar lembranças. O estudo, realizado com 301 mulheres do Distrito Federal, comprovou a relação entre a gordura acumulada no abdômen e os prejuízos para a memória de evocação, relacionada a coisas que ocorreram há muito tempo.

As mulheres que participaram do levantamento tinham mais de 50 anos e já haviam passado pela menopausa. Nesse período, o corpo feminino sofre a perda de estrogênio – hormônio que, no cérebro, funciona como um sensor para o controle da quantidade de energia necessária ao organismo.

As participantes da pesquisa responderam a um questionário com informações sobre escolaridade, reposição hormonal, condições de saúde e hábitos de vida. Também fizeram um miniexame de estado mental, teste clínico que verifica as funções cognitivas da pessoa. O exame apura como anda a linguagem, a orientação geral, a orientação espacial, a orientação temporal, a atenção, o raciocínio lógico, a memória imediata e a memória de evocação.

Foram coletados dados antropométricos das 301 mulheres. A partir disso, a pesquisadora chegou ao índice de conicidade de cada uma, valor referente à quantidade de gordura acumulada na região visceral. Os resultados mostraram que mulheres com menor conicidade (gordura mais distribuída pelo corpo) tiveram melhor desempenho no teste que avaliou o estado da memória de evocação.

Há duas hipóteses que podem explicar por que a barriguinha foi tão determinante. Uma delas é que a gordura central é fator de risco para arteriosclerose, que é o entupimento total ou parcial de veias e artérias. Se isso ocorre no cérebro, a falta de oxigênio pode fazer com que o tecido cerebral "morra" e a pessoa começa a se distanciar da realidade, em um quadro de demência isquêmica.

Outra hipótese é que a gordura visceral provoca resistência insulínica. A insulina é o que faz com que a glicose (a gasolina do corpo) seja incorporada às células. Só que o tecido adiposo central é mais resistente a esse processo. Assim, uma pessoa obesa precisaria de mais insulina para que a glicose chegasse às células.

Por isso as mulheres precisam cuidar da alimentação e fazer exercícios para se manter no peso certo, os reflexos vão além da vaidade, é uma questão de saúde.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Técnica que auxilia no tratamento de problemas na coluna



 Seitai é uma técnica criada no Japão, trabalha ossos, articulações e músculos. Também conhecida como Quiropraxia Japonesa, a técnica é aplicada para tratar problemas na coluna vertebral, seja:

Hiperlordose – alteração postural na região lombar

Hipercifose – aumento da curvatura da região dorsal e Escoliose – desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, no formato de "S".

Rico Dias, terapeuta, explica que a técnica se divide em 3 etapas: relaxamento da musculatura profunda, das articulações e por fim da cápsula articular que é o tresch –o barulho de um estralo.

No seitai podem ser associadas outras terapias. Esses recursos aliados as técnicas de massagens podem reverter quadros que a medicina tradicional resolveria somente com cirurgia. "A ventosaterapia, a acupuntura, para aliviar as paravertebrais, as massagens, a moxabustão também é muito interessante, que é um calor profundo para relaxar aquela musculatura que está tensa", diz o terapeuta.

Para a escoliose, principalmente na fase de crescimento, período que o jovem dedica boa parte do tempo aos estudos e acaba cometendo erros posturais, o terapeuta afirma que a técnica é indicada para restabelecer o equilíbrio da coluna vertebral, ao contrário do colete ortopédico, que pode não resolver o problema na raiz. "Podemos estar tratando a escoliose usando esse colete, quem vai retirá-lo é o médico que passou. Ele não reverte a escoliose, o seitai pode auxiliar nesse tratamento e ajudar o idivíduo a ter uma cooluna mais saudável", explica o terapeuta.

Fonte: Viver Bem

Fibras alimentares são essenciais, mas não são nutrientes ?


 
As fibras alimentares não fornecem nutrientes para o organismo, entretanto são um elemento essencial na dieta. As fibras, que formam o esqueleto dos vegetais, consistem de celulose de vegetais e outros elementos na alimentação que não conseguimos digerir. 
As fibras são um paradoxo porque não alimentam, mas são essenciais à saúde. Elas previnem doenças graves e até podem ajudar no emagrecimento. Dietas com quantidades suficientes de fibras regularizam o funcionamento do intestino e evitam prisão de ventre e outros problemas. Entretanto, o consumo exagerado de fibras pode dificultar a absorção de alguns minerais. 

Quais são as principais fontes de fibras?

Alimentos ricos em fibras são frutas, vegetais, pão integral, nozes, legumes, cereais integrais e farelos são fontes de fibras. A dieta ocidental tem sido pobre em fibras, em conseqüência da produção em massa de alimentos refinados associada ao consumo crescente de carne vermelha. Isto causou a disseminação de algumas das chamadas "doenças da civilização", como a constipação intestinal, a diverticulose e a diverticulite, as hemorróidas, os problemas cardiovasculares e o câncer de cólon.
O Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos recomenda a ingestão diária de 30 gramas de fibras. O brasileiro das grandes cidades ainda está longe desta meta, pois segundo dados do Estudo Nacional de Despesa Familiar (Endef), do IBGE, o consumo médio de fibras por pessoa em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre é de aproximadamente 20 gramas.

Fibras podem ser utilizadas em programas de emagrecimento e perda de peso?

Especialistas sempre acharam que as fibras poderiam ser utilizadas no controle da obesidade pois não são digeridas pelo organismo e não fornecem calorias. Desta forma, elas dariam uma sensação de saciedade mesmo se ingeridas poucas calorias.

Mas parece que, além disso, as fibras reduzem a quantidade de calorias que você absorve dos alimentos. Pesquisadores na USDA Beltsville Human Nutrition Research Center em Maryland testaram 9 dietas com variadas quantidades de fibras e gordura. As pessoas que se alimentaram da dieta contendo mais fibras absorveram menos gordura e proteína do que aqueles que comeram poucas fibras.

Os pesquisadores afirmaram que dobrar seu consumo diário de fibras de 18 para 36 gramas ajudará a digerir 130 calorias a menos dos alimentos. Eles porém ainda não sabem explicar como isso acontece.

Cuidado com fibras antes da corrida

Alguns alimentos podem forçar o corredor a ter que procurar um banheiro no meio do treinamento. Se este for o seu caso, evite comer alimentos com muitas fibras antes do treino.